Pesquisar neste blogue

domingo, 5 de junho de 2011

Arquitectura Moderna (Bauhaus, International Style, Orgânica, Brutalista)

Arquitectura moderna

Arquitectura moderna é uma designação para o conjunto de movimentos arquitectónicos que vieram caracterizar a arquitectura durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50). As ideias de como pode ser caracterizada a arquitecturas modernas são variadas hão vários modelos delas que podem ser encontradas em escolas diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd Wright nos EUA ou até nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas. Estas ideias e modos de apresentação tão diversos encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitectura Moderna) um clima de concentração o que fez CIAM produzir um modelo único da arquitectura moderna resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns de alguns dos autores que lhe deram origem. Alguns historiadores da arquitectura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner). O International Style, conceito inventado pelo crítico Henry Russel Hitchcock e utilizado pela primeira em 1932, traduz esta posição de concentração criada pelos CIAM.

Com a criação da noção do que e a arquitectura moderna tornou mais fácil a sua divulgação e sua reprodução pelo mundo. Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitectura e rejeitar toda a arquitectura anterior a este movimento, principalmente a arquitectura do século XIX expressada no Ecletismo. O rompimento com a história fez parte do discurso de alguns arquitectos modernos, como Le Corbusier e Adolf Loos.

Apesar de ser um momento da muita produção arquitectónica internacional, o Modernismo manifestou alguns princípios de suas características em diversas escolas.

No Modernismo acreditava-se que o arquitecto era um profissional responsável pela construção do ambiente habitado pelo homem. Os edifícios deveriam ser económicos, limpos, úteis.

A primeira linha da origem desta ideia de como seria constituída a arquitectura moderna está completamente ligada ao projecto da modernização, e, em particular, à visão de mundo iluminista. Esta linha localiza o momento de génese na arquitectura realizada com as novas inovações tecnológicas obtidas com a Revolução Industrial e com as diversas propostas urbanísticas e sociais realizadas por socialistas utópicos e os partidários das cidades.

A segunda linha leva em consideração as alterações que se deram nos diversos momentos do século XIX em relação à definição e teorização da arte e de seu papel na sociedade. Esta interpretação dá especial destaque ao movimento Arts & crafts e à art noveau, ainda presas às formas e conceitos do passado, de alguma forma propunham novos caminhos para a arquitectura do futuro.

Uma terceira linha, normalmente a mais comum entendida como sendo a base do modernismo, é a que afirma que a arquitectura moderna surge justamente com a génese do movimento moderno, sendo as interpretações anteriores apenas consequências desta forma de pensamento. A arquitectura moderna surge, portanto, com as profundas transformações estéticas propostas pelas vanguardas artísticas das décadas de 10 e 20, em especial o Cubismo, o Abstraccionismo (com destaque aos estudos realizados pela Bauhaus, pelo De Stijl e pela vanguarda russa) e pelo Construtivismo.

 

Arquitectura do ferro:

O forte crescimento demográfico da Europa no século XIX deu origem a grandes transformações urbanas. O rápido e crescente processo de industrialização das cidades europeias resultou no deslocamento populacional para as grandes cidades, enchendo-as rapidamente, diminuindo a qualidade de vida das pessoas e aumentando o preço dos terrenos. Esta pressão populacional resultou no aumento das áreas das cidades. O ferro muito adaptado às novas técnicas de engenharia produzindo sistemas triangulares leves e resistentes, permitiu criar estruturas cada vez maiores e mais ousadas, como longas pontes com grandes e grandes cúpulas. As obras que se destacam processo são: o Palácio de Cristal em Londres, a torre Eiffel e, em Portugal, a ponte Dom Luís, no Porto, o elevador de S. Justa em Lisboa e o Mercado 24 de Julho ou Mercado da Ribeira em Lisboa situado na avenida 24 de Julho.

 











Sem comentários:

Enviar um comentário