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sábado, 28 de maio de 2011

Arquitectura na Idade Média (Bizantina, Românica, Gótica)

Arquitectura Gótica

O estilo Gótico surgiu no século XII e desenvolveu-se na França, era denominada “Obra Francesa”, o termo “gótico” só apareceu no final do Renascentismo.

Com o Gótico a arquitectura ocidental atingiu uma beleza extraordinária. As abóbadas eram cada vez mais altas, no entanto em vez de serem apoiadas em paredes e muros compactos, passaram ser apoiadas sobre pilastras ou feixes de colunas. Desta forma as paredes espessas foram substituídas por vitrais e rosáceas que iluminavam o interior das estruturas. As catedrais góticas caracterizam-se pelo verticalismo e pela imponência.

Muitas catedrais europeias foram construídas baseadas no estilo gótico como por exemplo a catedral de Notre-Dame, Chartres, Colónia e Amiens, sendo a maior parte considerada Património Mundial da Unesco.

Este estilo espalhou-se rapidamente por todo o continente europeu o que causou várias alterações no estilo gótico, pois foi necessário adaptar-se às diferentes populações. Ao longo do tempo também houve melhorias técnicas os elementos arquitectónicos foram melhorados, as novas catedrais passaram a possuir mais luminosidade e passaram a ser exuberantemente altas. Os quatro séculos do estilo gótico ficaram divididos em quatro períodos, cada qual com inovações diferentes umas das outras, esses estilos são, o gótico primitivo, o gótico lanceolado, o gótico irradiante e o gótico flamejante.

Gótico Primitivo: O Gótico primitivo foi a primeira etapa do estilo gótico, os seus elementos arquitectónicos são parecidos com os da arquitectura românica, sendo um período de transição entre o estilo românico e o estilo gótico e predominou entre os séculos X e XII. No entanto alguns dos problemas do estilo românico ainda estavam presentes, por exemplo, as paredes ainda eram muito espessas, o que não possibilitava o uso de vitrais e rosáceas. Este período não teve muitas inovações técnicas, no entanto pode ser considerado estilo gótico, porque já se procurava a verticalidade, ao contrário do estilo românico.

Gótico Lanceolado: O Gótico Lanceolado existiu durante os séculos XIII e XIV. Este período foi caracterizado pelas mudanças que ocorreram na Europa. Ocorreram várias inovações nos elementos arquitectónicos e as construções que seguiam este estilo foram aperfeiçoadas. As principais características do período lanceolado foram: os arcos ogivais, que se tornaram mais agudos e elevados, o verticalismo acentuou-se devido à divisão constante do peso das abóbadas, a iluminação passa a ser feita pelos vitrais e as fachadas são cada vez mais decoradas e têm mais ornamentos.

Gótico Irradiante: O gótico irradiante existiu entre os anos 1300 e 1400 e é maioritariamente caracterizado pelas mudanças nos arcos ogivais. A sua forma mudou de triângulo agudo para triângulo equilátero. Outra mudança foram as nervuras, que passaram a ter uma forma cilíndrica, houve um reavivamento do verticalismo, no entanto as fachadas continuam com uma grande riqueza de decorações.

Gótico Flamejante: O gótico flamejante existiu durante os séculos XV a XVI. As suas principais características são, os arcos ogivais que passaram a ser formados por um triângulo obtuso, o que favorece o horizontalismo. Nos vitrais são usadas curvas decorativas que fazem lembrar chamas de onde provém o nome (gótico flamejante). 

Elementos arquitectónicos
Arcos de ogiva -Os arcos de ogiva são uma grande inovação em relação à arquitectura gótica, pois permitem distribuir o peso uniformemente por diversos pontos e permitiu a utilização de um material mais leve
Abóbada em cruzaria – Este elemento apareceu na arquitectura gótica devido à necessidade de verticalidade. Estas ogivas tinham uma forma pontiaguda que favorecia esse mesmo efeito
Iluminação – A iluminação é uma das maiores diferenças em relação à arquitectura românica, porque foram introduzidos os vitrais e as janelas são muito mais abundantes o que favorece a iluminação.

Suportes exteriores – São estes suportes que possibilitam a verticalidade das estruturas góticas, estes elementos são chamados de contraforte e acrobotante, o acrobotante suporta o peso lateral da estrutura e quando é associado ao contraforte possui uma força incrível

 Verticalismo – Na arquitectura gótica é procurado o verticalismo, ou seja, dentro e fora das estruturas. O verticalismo é procurado no gótico porque mostra uma relação mais próxima de Deus.

 Gárgulas – Estas esculturas foram introduzidas na arquitectura gótica com o objectivo decorativo, no entanto também foram pensadas para fazer o escoamento das águas das chuvas do telhado das construções.



Arquitectura na Idade Média (Bizantina, Românica, Gótica)

Arquitectura Românica

O poder real, diminuído na sua autoridade, vai sendo substituído pelo poder dos nobres castelões: o castelo feudal era a única fortaleza que oferecia alguma resistência aos invasores, e as populações aterrorizadas organizavam-se em torno dele. Essa instabilidade colabora para a propagação da crença de que o mundo acabaria no ano 1000. Os homens vivem aterrorizados com a perspectiva do juízo final pregado pela Igreja: temem o caos. A arquitectura reflecte o apocalipse, as pinturas murais apavorantes retratam o pânico que invade a Europa ocidental.

A Igreja fortalece seu poder, aumentando as extensões de terra que dominava até então: chega a possuir um terço de todo o território francês. Crescem as ordens monásticas, e a mais importante, a ordem de Cluny, fundada em 910, na Borgonha, vai estendendo a sua autoridade a ponto de congregar, no início do século XII, 10 mil monges em 1.450 mosteiros espalhados por toda a Europa. A ordem cisterciense, por sua vez, conta com 530 mosteiros sob o seu controlo. A Igreja é a maior instituição desta época.

Nos anos que se seguiram ao ano 1000, reconstruíram-se igrejas em quase toda a Europa cristã. Mesmo quando isso não era necessário, cada comunidade cristã concorria para edificar santuários mais imponentes que as cidades vizinhas. A febre de construção que invadiu a Europa reflecte o espírito da época, e o estilo românico, que caracterizou as artes desde o fim do século X até meados do século XII, sintetiza a história desse período.

Os beneditinos, logo após as primeiras reformas monárquicas, foram os primeiros a colocar nas suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitectura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos, que se distância dos rústicos castelos de pedra que davam sequência à linha pós-romana.

A arte românica, cuja representação típica são as basílicas de pedra com duas aspes e torres redondas com várias arcadas, estendeu-se do século XI à primeira metade do século XIII. Estando presente em quase toda a Europa, excepto a França, que já a partir do século XII produzia arte gótica. Apesar da barbárie e do primitivismo que reinaram durante essa época, pode-se dizer que o românico estabeleceu as bases para a cultura europeia da Idade Média.

Foi nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda a sua plenitude. Suas formas básicas são facilmente identificáveis: a fachada é formada por um corpo cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por tectos em coifa. Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal. Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo a planta.

O motivo da arcada também se repete como elemento decorativo de janelas, portais e tímpanos. As colunas são finas e culminam em capitéis cúbicos decorados com figuras de vegetais e animais. No conjunto, as formas cúbicas de muros e fachadas combinam-se com as cilíndricas. Datam dessa época entre outras, as famosas catedrais de Worms, na Alemanha, St. Sernin de Toulouse, St. Trophyme em Arles, St. Madeleine de Vezelay e a Catedral de Autun, na França, Santo Ambrósio de Milão e a Catedral de Pisa.

    A Arquitectura Românica é caracterizada pela força e solidez das suas igrejas. O elemento essencial é a abóbada de pedra, tijolos e argamassa, em forma de berço, dada pelo arco de plena Cintra (meia circunferência). O seu peso é sustentado por paredes espessas e maciças, com poucas janelas, para não comprometer a estabilidade da construção. Colunas internas e pilastras exteriores - chamadas contrafortes - proporcionam um reforço suplementar. Os pilares e colunas, às vezes formam espinhes - saliências na superfície interna das abóbadas. Os capitéis simples e robustos não obedecem a um estilo definido: são semi-esféricos, cúbicos, trapezoidais, conforme o construtor.

A fachada é simples. Sobre a porta central está o óculo, abertura circular para iluminação e ventilação do interior. O resultado final é sempre um conjunto imponente de interiores sombrios. O estilo românico sintetiza a alma dos homens que o criaram. Por um lado, reflecte o medo que dominava as populações da Europa ocidental; por outro, exprime o profundo sentimento religioso que marcou o período. À medida que o tempo passava e o poder da Igreja aumentava, as construções foram-se tornando mais e mais requintadas. O luxo da Abadia e dos inúmeros mosteiros chegou a tal ponto que motivou protestos dentro da própria Igreja.

Embora o estilo românico tenha dominado a Europa ocidental, unida pela fé, sua arquitectura apresentou, entretanto, variações regionais de acordo com as influências locais diversas, que originaram várias escolas românicas. Na antiga Magna Grécia (Sul da Itália), são comuns as construções de tecto plano, paredes e pisos de mosaico. Em Roma persistem as tradições cristãs primitivas, mantendo-se a planta em cruz latina. Na região de Milão, Como, Pavia, Verona, a arquitectura sofre influências dos lombardos. Na Toscana, mantêm-se as tradições greco-romanas. Em Veneza, a influência bizantina é acentuada. Na França, destaca-se a escola de Borgonha, orientada segundo as tradições da Abadia de Cluny, a de Auvergne, de influência espanhola, a de Perigeux, que utiliza a cúpula bizantina. Na Inglaterra, após a conquista de Guilherme, em 1066, a ascendência é nitidamente normanda. Na Alemanha, a influência lombarda dá origem à escola renana. E, finalmente, na Espanha setentrional misturam-se os estilos cristãos e sarraceno.

Arquitectura na Idade Média (Bizantina, Românica, Gótica)

Arquitectura Bizantina

A arquitectura Bizantina foi desenvolvida pelo império Romano do Oriente durante a Idade Média e é caracterizada pelos mosaicos em vidro e pelos ícones, que são pinturas de figuras religiosas e são normalmente efectuadas em madeira.

Este estilo foi influenciado esteticamente pelo Império Romano do Oriente. Destacou-se no desenvolvimento da engenharia e também pelas suas técnicas inovadoras para a época. Este estilo foi responsável pela difusão de novas formas de cúpula.

A arte Bizantina era uma arte cristã, de carácter cerimonial e decorativo, em que a harmonia das formas, que era fundamental na arte grega, foi substituída pela imponência e riqueza dos materiais e dos detalhes. Desconhecia perspectiva, volume ou profundidade do espaço e empregava por outro lado as superfícies planas, onde sobressaíam melhor os ornamentos luxuosos que acompanhavam as figuras. A religião ortodoxa, além de inspiradora, funcionava como censora, o clero estabelecia as verdades sagradas e os padrões para representação de Cristo, da Virgem e dos Apóstolos. Assim, ao artista cabia apenas a representação segundo os padrões religiosos, pouco importando a riqueza da sua imaginação ou a expressão dos seus sentimentos em relação a determinada personagem ou doutrina sagrada. Essa rigidez explica o carácter convencional e certa uniformidade de estilo constantes no desenvolvimento da arte bizantina.

No momento da sua máxima expansão, o Império Romano do Oriente englobava vários territórios na Europa, na África e na Ásia o que fez com que a Arquitectura Bizantina fosse influenciada por diversos países, como Egipto, Síria e Pérsia.

A história da Arquitectura Bizantina pode ser dividida em três fases principais: a idade do ouro, a iconoclastia e a segunda idade do ouro. A primeira fase (idade do ouro), corresponde ao reinado de Justiniano (526 a 565), quando se construiu a igreja de Santa Sofia, o maior e mais importante monumento da arte bizantina. A segunda fase caracterizou-se pela iconoclastia - movimento que começou por volta de 725, com um decreto do Imperador Leão III que proibia o uso de imagens nos templos. O terceiro período foi a segunda idade de ouro (séculos X a XIII) e nesse período deu-se um novo apogeu das pinturas e mosaicos tão combatidos pelo movimento iconoclasta.

Inspirada e guiada pela religião, a arquitectura alcançou a sua expressão mais perfeita na construção de igrejas. E foi precisamente nas edificações religiosas que se manifestaram as diversas influências absorvidas pela arte bizantina. Houve um afastamento da tradição greco-romana, sendo criadas, sob influência da arquitectura persa, novas formas de templos, diferentes dos ocidentais. Foi nessa época que se iniciou a construção das igrejas de planta de cruz grega, coberta por cúpulas em forma de pendentes, conseguindo-se assim fechar espaços quadrados com teto de base circular. As características predominantes seriam a cúpula (parte superior e côncava dos edifícios) e a planta de eixo central, também chamada de planta de cruz grega (quatro braços iguais). A cúpula procurava reproduzir a abóbada celeste e esse sistema transformou-se no símbolo do poderio bizantino.

A planta de eixo central, ou de cruz grega (quatro braços iguais), impôs-se como consequência natural da utilização da cúpula. Os pesos e forças que se distribuíam por igual na cúpula exigiam elementos de sustentação também distribuídos por igual, e essa disposição ocorria menos facilmente na planta rectangular ou de cruz latina, com braços desiguais.

O apogeu cultural do Império Romano do Oriente teve lugar sob o reinado de Justiniano e a sua arquitectura difundiu-se rapidamente pela Europa Ocidental, mas adaptada à economia e possibilidades de cada cidade. Pertence a essa época, um dos edifícios mais representativos da arquitectura bizantina: a Igreja de Santa Sofia. 

Arquitectura na Idade Média (Bizantina, Românica, Gótica)

       Arquitectura na Idade Média

        Durante a Idade Média, século V ao século XV, a arte Europeia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica que exercia uma forte imposição nos aspectos sociais, económicos, políticos e culturais da sociedade. Por isso, a arte medieval teve uma forte marca temática que foi a religião. As pinturas, esculturas, os livros, mas principalmente para a Arquitectura, este foi um período muito rico.
       
        Com a conversão de grande parte da Europa ao cristianismo, a arte clássica, considerada pagã foi abandonada. Surgiu um novo estilo, uma linha arquitectónica que expressava o sentimento religioso dos povos convertidos ao cristianismo.
        Esta nova arte englobava dois estilos básicos, o estilo românico e o estilo gótico.

Arquitectura Antiga ( Egípcia, Grega e Romana)

Arquitectura Romana

A Arquitectura Romana e a existência de um estilo romano permanecem um motivo de grande discussão. Tal deve-se ao facto de que os romanos não criaram um estilo próprio; na verdade, a arquitectura da Roma Antiga é formada por um conjunto de elementos gregos e etruscos. O plano do templo é herdado dos etruscos. Quanto à ornamentação, é grega, sendo coríntia a ordem preferida. O espírito romano, mais prático, não demorou muito a oferecer a sua própria versão do estilo isto é tornou-as romanizou-o.

Os monumentos romanos caracterizam-se pela solidez: aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a abóbada, que os gregos e egípcios não conheceram.

Os romanos pegaram nas 3 ordens gregas existentes (dórica, jónica e coríntia) e adicionaram-lhes mais duas: o toscano e o compósito.

A ordem toscana é uma simplificação da ordem dórica: a coluna não tem base, o fuste é liso, ou seja, não apresenta caneluras e o capitel é simples. Outra característica que diferencia esta ordem da ordem dórica é o facto das colunas desta ordem estarem separadas por uma grande distância.

A ordem compósita é uma ordem considerada como sendo o coríntio tardio. Esta ordem é uma mistura da ordem jónica e a ordem coríntia, juntando-se os capitéis de ambas as ordens numa harmonia que cria a ordem compósita.



     Os romanos eram muito religiosos e portanto necessitavam de construir templos espaçosos para prestar culto aos seus deuses, mas também para mostrar a sua superioridade perante os outros povos. Tal era conseguido não só a partir da própria construção mas também dos troféus que lá colocavam e que provinham das suas conquistas.



Outro símbolo arquitectónico romano é o arco do triunfo. Este símbolo representava cada vitória que o exército romano tinha. Portanto cada arco remete a uma certa batalha levada a cabo por um certo imperador. A engenharia civil romana merece um parágrafo à parte. Os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejectos das casas.

Uns dos símbolos da arquitectura romana são as estradas romanas. Estas estradas estavam construídas por todo o Império e ligavam todas as cidades do Império a Roma que era a capital. Estas vias eram construídas em pedras irregulares de basalto.

As primeiras estradas foram construídas devido aos ataques que naquela altura se faziam sentir tendo havido necessidade de construir vias que permitissem uma forma de fugir mais rápida e segura do sítio que estava a ser atacado. 

Arquitectura Antiga ( Egípcia, Grega e Romana)

Arquitectura Egípcia 

No início, a arquitectura egípcia era simples e todas as formas tinham origem na casa residencial. Ela tinha plano rectangular e dispunha-se em torno de palmeiras ou de outras árvores.

A arquitectura egípcia representava uma grande união da arquitectura humana com a natureza sendo que muitas vezes se construíam diversos caracteres arquitectónicos de acordo com a paisagem onde se encontravam.

Mesmo depois de os egípcios adoptarem outros materiais de construção como a pedra continuaram, na decoração, a utilizar os temas vegetais: Lótus, palma, papiro.
Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma arquitectónica dominante; neles, fileiras de esfinges ladeavam a estrada sagrada. As colunas eram coloridas, ostentando motivos da natureza vegetal. O capitel, perfeitamente geométrico, tinha na base e no alto da coluna a flor de lótus estilizada (uma das características mais marcantes da arquitectura e decoração egípcias).
A partir de 3650 a.C. inicia-se a época chamada das pirâmides, destacando-se o faraó Djoser, que construiu o primeiro grande edifício de pedra: a pirâmide escalonada, também conhecida como pirâmide em degraus. Os faraós eram considerados deuses na Terra e por isso quando um morria era construído um símbolo arquitectónico como homenagem.
Os bens do faraó ficavam na mesma sala onde ele iria ser mumificado e posteriormente enterrado.

Fig.  – Pirâmides
Por volta de 2575 a.C. foi desenvolvida a construção das pirâmides de faces lisas. As mais importantes são as pirâmides de Quéops, Quéfrem e Miquerinos. A orientação da pirâmide permitia que os raios luminosos da estrela Sírio penetrassem na câmara do núcleo da pirâmide por meio de um conduto, no momento em que se anunciava o princípio do ano egípcio e o inicio das inundações.
Por volta de 1570 a.C., a arquitectura é marcada pela arquitectura religiosa, destacando-se os templos de Amon-Ra, no complexo de Karnak. Dentro desse complexo, o maior e mais belo edifício construído foi o hipóstila, que significa “tecto sustentado por colunas”. Possuía 134 colunas e cada uma tinha aproximadamente 20m de altura. Na entrada dos templos eram construídos portais, sendo que um dos mais belos foi construído durante o reinado de Ramsés III, cujas paredes eram inclinadas para dentro e decoradas com cenas de vitória do governante.
Fig.  – Obeliscos
Os obeliscos eram esbeltos pilares de faces planas, terminados em ponta e talhados num só bloco de granito. Em parte, a sua função era religiosa, pois eram erguidos em homenagem ao Deus do Sol, e em parte, cerimonial, pois nas suas inscrições havia as façanhas dos governantes humanos. O maior obelisco pesava 450 toneladas e media cerca de 30 metros de altura.

A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Também usada para demonstração de poder, assim como as pirâmides.  

Arquitectura Antiga ( Egípcia, Grega e Romana)

Arquitectura Antiga

Na antiguidade houve diversos povos que tentaram criar um império mas apenas 3 conseguiram-no.
Os egípcios foram o 1º povo a conseguir criar um império de verdade. Este povo era bastante avançado para a época conseguindo erguer pirâmides de cerca de 30 m como por exemplo as grandes pirâmides de Quéops. Mas eles não ergueram apenas as pirâmides. Tiveram também a capacidade de construir símbolos arquitectónicos como as esfinges e os obeliscos.

Depois de povo veio a antiguidade clássica que abrangeu dois povos que conseguiram o feito que havia sido conseguido pelos egípcios. Primeiro foram os gregos, que foram o povo que mais influenciou a arquitectura até hoje. Foram eles que inventaram as colunas que até hoje servem como suporte para certas construções. Outro dos símbolos arquitectónicos foi o templo grego que marcou toda a antiguidade.

O 3º e último povo a conseguir um feito que era raro foram os romanos que eram também um povo avançadíssimo em termos de arquitectura. Criaram um símbolo que ainda hoje é usado com algumas renovações que são as estradas. Estas vias são essenciais para a vida hoje em dia.

Estes 3 povos foram essenciais para que a arquitectura dos nossos dias seja tão moderna e tão avançada.


Arquitectura Pré Histórica

Durante a pré-história, as populações eram nómadas, abrigando-se em grutas ou em construções rudimentares. Durante o Neolítico deu-se a sedentarização, e surgiram os castros ou citânias, que eram construções fortificadas no cimo dos montes com carácter marcadamente defensivo.

Passaram a construir monumentos megalíticos para prestar culto aos mortos e aos deuses.

Alguns exemplos de monumentos megalíticos: cromeleques, menires e antas ou dólmenes.

Cromeleque – é o nome dado a agrupamentos de menires que, normalmente, formam um círculo. Estavam associados ao culto dos astros e da natureza, sendo considerados um local de rituais religiosos e de encontro tribal.
Menires -é um megalito que se ergue a grandes alturas, de forma cilíndrica ou cónica. Usava-se para demarcar terrenos ou para o culto da fecundidade.
Anta ou Dólmen - são construções megalíticas que sendo formadas por pedras na vertical servindo de base para uma rocha superior, assumiam um carácter de ligação com a morte de entes.
Taula- pedra horizontal que se apoiava numa vertical assumindo a forma de “T”.
                                            
A principal preocupação das comunidades neolíticas era a construção de abrigos.
Estes tipos de habitações são observados, principalmente em comunidades não totalmente integradas na sociedade “civilizada” do ocidente como por exemplo povos ameríndios, africanos, aborígenes, entre outros.

Arquitectura, o que é?

A Arquitectura é a arte ou técnica de projectar e edificar um ambiente habitado pelo ser Humano. A Arquitectura trata da organização do espaço e dos seus elementos. A Arquitectura como actividade praticada pelo ser Humano existe desde que este passou sentir necessidade de se proteger.
 O trabalho de um arquitecto passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a actividade mais comum do arquitecto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquitecto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem.

Introdução

 Aqui está uma breve introdução ao nosso trabalho:


        Neste trabalho iremos abordar a evolução da Arquitectura ao, longo do tempo, desde da Pré-História até a arquitectura Pós-Moderna. 

        A arquitectura na Pré-História começa no momento em que o homem primitivo começa a ter necessidade de construir habitações para sua sobrevivência e protecção. Esta arquitectura baseia-se muito nos menires e cromeleques.
        A arquitectura Antiga surge no momento em que as primeiras civilizações, passam a construir edifícios mais virados para a beleza e estética, do que para a sua sobrevivência. Sendo que o tema religioso continua muito presente (Pirâmides Egípcias e Templos Gregos).
        Na Idade Média, a arquitectura volta-se novamente para a protecção (edifícios “pesados”), e a construção de igrejas é muito frequente. Esta arquitectura é caracterizada pela verticalidade e pela fraca iluminação.
        A arquitectura no Renascimento, é uma revolta contra a Idade Média e o renascer da arquitectura Antiga. Os edifícios passam a ser mais horizontais e iluminados.
        No período Barroco, a arquitectura é uma forma de mostrar o poder absoluto dos monarcas da altura. São erguidos majestosos palácios com decorações exuberantes. Nesta época dá-se o auge da vaidade nos edifícios.
        A arquitectura no século XIX, é muito baseada numa grande diversidade de movimentos, a maior parte revivalistas.
        A arquitectura Moderna, é uma arquitectura muito virada para o funcionalismo. Nesta época aparecem também muitas escolas de arquitectura, como a Bahaus.
        Dá-se o nome de arquitectura Pós-Moderna, ao conjunto de movimentos e propostas arquitectónicas que tinham, de certa forma, objectivo de criticar a arquitectura Moderna.

        O objectivo principal deste trabalho é perceber a evolução da arquitectura ao longo do tempo, perceber quais o factores que influenciam essa evolução e quais mudanças resultantes.