Conclusão
Com a realização deste trabalho o Grupo nº3, pode concluir que a arquitectura evoluiu muito ao longo dos séculos, e é muito influenciada por factores sociais, religiosos, políticos e económicos.
Podemos também dizer que essa evolução respeita um “padrão”: começa pela preocupação pela sobrevivência e segurança, e com este objectivo concretizado, a arquitectura foca-se mais nos motivos estéticos, estando, porém, sempre ligada à religião. Este padrão mantém-se dominante até final do século XVIII (Revolução Francesa).
Na Pré-História, a arquitectura surgiu com a vertente de sobrevivência, protecção face à natureza e a inimigos (habitações e castros com muralhas) e com a vertente religiosa (antas e cromeleques). Já com a arquitectura Antiga, estes objectivos já estavam garantidos, e começou a haver uma atenção especial para os motivos estéticos. As próprias sociedades clássicas (Gregos e Romanos) fizeram evoluir a arquitectura, no sentido, da procura do conforto (termas) e da representação política e cultural (fóruns e coliseus). Com a queda do Império Romano (Idade Média), o mundo Ocidental sofreu uma regressão no sistema económico e social, o que levou a que as construções voltassem a ter uma função, quase e só, de protecção (castelos) e de representação religiosa (igrejas). O Renascimento (recuperação social e económica da Europa) leva ao regresso das vertentes desenvolvidas na arquitectura Antiga (estética, política e conforto). Essas vertentes são levadas ao extremo no período Barroco (o triunfo da vaidade e da futilidade), o que demonstra a sociedade e a organização política da altura (Absolutismo). A Revolução Francesa vem causar uma perturbação no sistema económico, social e político da época, e com isto na arte em geral, também na arquitectura. Desta forma o século XIX é um período de enorme agitação na Europa, o que se revela, bastante bem, na arquitectura, pois esta é marcada por uma variedade de estilos, muitos deles, Revivalistas, mas nenhum verdadeiramente novo. Quando começa a arquitectura Moderna (século XX), a sociedade está mais consolidada, e esta começa a preocupar-se com o funcionalismo dos edifícios, separa-se da função religiosa e revela a enorme diversidade da sociedade (várias escolas arquitectónicas). Na altura da arquitectura Pós-Moderna, a sociedade tinha um grande espírito crítico, o que se revela nas várias propostas contra a arquitectura Moderna.
Com isto podemos dizer que a arquitectura é um espelho da sociedade.