Pesquisar neste blogue

domingo, 5 de junho de 2011

Conclusão

        Conclusão
       
    Com a realização deste trabalho o Grupo nº3, pode concluir que a arquitectura evoluiu muito ao longo dos séculos, e é muito influenciada por factores sociais, religiosos, políticos e económicos.
        
      Podemos também dizer que essa evolução respeita um “padrão”: começa pela preocupação pela sobrevivência e segurança, e com este objectivo concretizado, a arquitectura foca-se mais nos motivos estéticos, estando, porém, sempre ligada à religião. Este padrão mantém-se dominante até final do século XVIII (Revolução Francesa).
        
    Na Pré-História, a arquitectura surgiu com a vertente de sobrevivência, protecção face à natureza e a inimigos (habitações e castros com muralhas) e com a vertente religiosa (antas e cromeleques). Já com a arquitectura Antiga, estes objectivos já estavam garantidos, e começou a haver uma atenção especial para os motivos estéticos. As próprias sociedades clássicas (Gregos e Romanos) fizeram evoluir a arquitectura, no sentido, da procura do conforto (termas) e da representação política e cultural (fóruns e coliseus). Com a queda do Império Romano (Idade Média), o mundo Ocidental sofreu uma regressão no sistema económico e social, o que levou a que as construções voltassem a ter uma função, quase e só, de protecção (castelos) e de representação religiosa (igrejas). O Renascimento (recuperação social e económica da Europa) leva ao regresso das vertentes desenvolvidas na arquitectura Antiga (estética, política e conforto). Essas vertentes são levadas ao extremo no período Barroco (o triunfo da vaidade e da futilidade), o que demonstra a sociedade e a organização política da altura (Absolutismo). A Revolução Francesa vem causar uma perturbação no sistema económico, social e político da época, e com isto na arte em geral, também na arquitectura. Desta forma o século XIX é um período de enorme agitação na Europa, o que se revela, bastante bem, na arquitectura, pois esta é marcada por uma variedade de estilos, muitos deles, Revivalistas, mas nenhum verdadeiramente novo. Quando começa a arquitectura Moderna (século XX), a sociedade está mais consolidada, e esta começa a preocupar-se com o funcionalismo dos edifícios, separa-se da função religiosa e revela a enorme diversidade da sociedade (várias escolas arquitectónicas). Na altura da arquitectura Pós-Moderna, a sociedade tinha um grande espírito crítico, o que se revela nas várias propostas contra a arquitectura Moderna.
        
      Com isto podemos dizer que a arquitectura é um espelho da sociedade.



Arquitectura Pós-Moderna (High-Tech, Descontrutivista)

Arquitectura Desconstrutivista

Arquitectura Desconstrutivista, também chamada movimento desconstrutivista ou simplesmente desconstrutivismo ou desconstrução, é uma linha de produção arquitectónica pós-moderna que começou no fim dos anos 80. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das ideias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitectura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade.

Entre alguns dos importantes eventos históricos do movimento desconstrutivista estão o concurso internacional parisiense do Parc de la Villette (especialmente as participações de Jacques Derrida, Peter Eisenman e o primeiro classificado, Bernard Tschumi), a exposição de 1988 do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque Deconstructivist Architecture, organizada por Philip Johnson e Mark Wigley, e a inauguração em 1989 do Wexner Center for the Arts em Columbus, Ohio, projectado por Peter Eisenman. Na exposição de Nova Iorque foram exibidas obras de Frank Gehry, Daniel Libeskind, Rem Koolhaas, Peter Eisenman, Zaha Hadid, Bernard Tschumi e da Coop Himmelbau

Desde a exibição, muitos dos arquitectos que estiveram associados ao desconstrutivismo distanciaram-se desse termo. Inicialmente, alguns dos arquitectos conhecidos como desconstrutivistas foram influenciados pelas ideias do filósofo francês Jacques Derrida. Para ele, o desconstrutivismo deve ser considerado uma extensão do seu interesse pelo formalismo radical. Alguns seguidores da corrente desconstrutivista foram também influenciados pelas experimentações formais e desequilíbrios geométricos do construtivismo russo. Há referências adicionais no desconstrutivismo a vários movimentos do século XX: a interacção modernismo/pós-modernismo, o expressionismo, o cubismo, o minimalismo e a arte contemporânea. A intenção do desconstrutivismo como um todo é libertar a arquitectura do que seus seguidores vêem como as "regras" constritivas do modernismo, tais como a "forma segue a função", "pureza da forma" e a "verdade dos materiais".




Arquitectura Pós-Moderna (High-Tech, Descontrutivista)

Arquitetura High-tech

A Arquitectura High Tech, ou de Alta Tecnologia, é uma corrente da arquitectura, que surgiu nos anos 70. Historiadores classificam-na dentro de um chamado Tardo-modernismo, juntamente com outras atitudes estéticas, como o Slick-tech. Um exemplo famoso deste tipo de arquitectura é o Centro Pompidou em Paris, projectado por Richard Rogers e Renzo Piano.


Arquitectura Pós-Moderna (High-Tech, Descontrutivista)

Arquitectura Pós-Moderna

Dá-se o nome de Arquitectura Pós-Moderna ao conjunto de novas propostas arquitectónicas, cujo objectivo era criticar a arquitectura moderna, entre 1960 até ao inicio de 1990. O seu auge é associado à década de 1980 (e final da década de 1970) e a figuras como Robert Venturi, Philip Johnson e Michael Graves nos Estados Unidos, Aldo Rossi em Itália, e em Inglaterra, James Stirling e Michael Wilford, entre outros.

Outras tendências podem ser associadas aos pós-modernos, como o interesse pela cultura popular e a atenção para o contexto de inserção do projecto. Robert Venturi, por exemplo, chamou atenção para as muitas formas de arquitectura vernacular (produzidas segundo uma estética da cultura popular) em seu livro Aprendendo com Las Vegas. Aldo Rossi, por sua vez, preocupou-se com a relação entre o novo projecto e os edifícios existentes acompanhando a escala, altura e modulação destes. Esta postura de congregação entre o novo e o antigo convencionou-se chamar de contextualismo.

 

Arquitectura Moderna (Bauhaus, International Style, Orgânica, Brutalista)

Arquitetura Brutalista

A arquitectura brutalista foi um movimento arquitectónico desenvolvido por arquitectos modernos em meados das décadas de 50 e 60. O Brutalismo desenvolveu-se a partir de uma radicalização de determinadas ordens modernas. O Brutalismo privilegiava a verdade estrutural das edificações, de forma a nunca esconder os seus elementos estruturais.

Os últimos projectos de Le Corbusier costumam ser apontados como prenunciadores do movimento.

 

Arquitectura Moderna (Bauhaus, International Style, Orgânica, Brutalista)

Arquitectura Orgânica

A arquitectura Orgânica, arquitectura Organicista ou ainda Organicismo foi uma escola da arquitectura moderna influenciada pelas ideias de Frank Lloyd Wright. Apesar de ter surgido nos EUA, desenvolveu-se por todo o mundo.

O conceito do organicismo foi desenvolvido através das pesquisas de Frank Lloyd Wright, acreditava que uma casa deve nascer para atender às necessidades das pessoas e do carácter do país como um organismo vivo. O seu pensamento era de que os edifícios influenciavam profundamente as pessoas que neles residem, trabalham ou rezam, e por esse motivo o arquitecto é um modelador de homens.


Arquitectura Moderna (Bauhaus, International Style, Orgânica, Brutalista)

International style

Dá-se o nome de International style (ou estilo internacional, embora seja mais comum manter a expressão original) à arquitectura funcionalista praticada na primeira metade do século XX em todo o mundo. Não existe grande rigidez quanto ao uso da expressão em si.

 A arquitectura Moderna costuma dividir tudo em duas grandes vertentes: o (tendo Frank Lloyd Wright como principal nome) e o Funcionalismo. Do Funcionalismo surgem novas tendências, sendo a mais abrangente o International Style.

As raízes do International Style se encontram nas obras e ideias de Le Corbusier e da Bauhaus.

Os CIAM também foram importantes na formalização do movimento e de seus ideais.

Os principais arquitectos responsáveis deste movimento. Ao longo de suas carreiras, cada um destes arquitectos adoptou uma linguagem própria e independente.
  • Le Corbusier
  • Ludwig Mies van der Rohe
  • Walter Gropius
  • Marcel Breuer
  • Philip Johnson

 

 

Arquitectura Moderna (Bauhaus, International Style, Orgânica, Brutalista)

Bauhaus

A Staatliches-Bauhaus foi uma escola de design, artes plásticas e que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo do design e da arquitectura, sendo a primeira escola de design do mundo. A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de Abril de 1919. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola de arquitectura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos.

O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitectura na Bauhaus também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher (livros da Bauhaus). O director de publicações e design era Herbert Bayer.

Actualmente a Bauhaus de Weimar mantém a sua liderança como uma das melhores universidades na Alemanha, leccionando sobretudo o ramo da arquitectura, mas estando também integrada num núcleo de outros pólos de ensino ligado às artes e de onde se destaca design, media, música, entre outros. O ensino da Bauhaus encontra-se privado na própria forma de leccionar da escola actualmente, baseando-se muito na experimentação prática de ideias e na realização de seminários e workshops para confronto de conhecimentos.













Arquitectura Moderna (Bauhaus, International Style, Orgânica, Brutalista)

Arquitectura moderna

Arquitectura moderna é uma designação para o conjunto de movimentos arquitectónicos que vieram caracterizar a arquitectura durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50). As ideias de como pode ser caracterizada a arquitecturas modernas são variadas hão vários modelos delas que podem ser encontradas em escolas diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd Wright nos EUA ou até nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas. Estas ideias e modos de apresentação tão diversos encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitectura Moderna) um clima de concentração o que fez CIAM produzir um modelo único da arquitectura moderna resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns de alguns dos autores que lhe deram origem. Alguns historiadores da arquitectura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner). O International Style, conceito inventado pelo crítico Henry Russel Hitchcock e utilizado pela primeira em 1932, traduz esta posição de concentração criada pelos CIAM.

Com a criação da noção do que e a arquitectura moderna tornou mais fácil a sua divulgação e sua reprodução pelo mundo. Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitectura e rejeitar toda a arquitectura anterior a este movimento, principalmente a arquitectura do século XIX expressada no Ecletismo. O rompimento com a história fez parte do discurso de alguns arquitectos modernos, como Le Corbusier e Adolf Loos.

Apesar de ser um momento da muita produção arquitectónica internacional, o Modernismo manifestou alguns princípios de suas características em diversas escolas.

No Modernismo acreditava-se que o arquitecto era um profissional responsável pela construção do ambiente habitado pelo homem. Os edifícios deveriam ser económicos, limpos, úteis.

A primeira linha da origem desta ideia de como seria constituída a arquitectura moderna está completamente ligada ao projecto da modernização, e, em particular, à visão de mundo iluminista. Esta linha localiza o momento de génese na arquitectura realizada com as novas inovações tecnológicas obtidas com a Revolução Industrial e com as diversas propostas urbanísticas e sociais realizadas por socialistas utópicos e os partidários das cidades.

A segunda linha leva em consideração as alterações que se deram nos diversos momentos do século XIX em relação à definição e teorização da arte e de seu papel na sociedade. Esta interpretação dá especial destaque ao movimento Arts & crafts e à art noveau, ainda presas às formas e conceitos do passado, de alguma forma propunham novos caminhos para a arquitectura do futuro.

Uma terceira linha, normalmente a mais comum entendida como sendo a base do modernismo, é a que afirma que a arquitectura moderna surge justamente com a génese do movimento moderno, sendo as interpretações anteriores apenas consequências desta forma de pensamento. A arquitectura moderna surge, portanto, com as profundas transformações estéticas propostas pelas vanguardas artísticas das décadas de 10 e 20, em especial o Cubismo, o Abstraccionismo (com destaque aos estudos realizados pela Bauhaus, pelo De Stijl e pela vanguarda russa) e pelo Construtivismo.

 

Arquitectura do ferro:

O forte crescimento demográfico da Europa no século XIX deu origem a grandes transformações urbanas. O rápido e crescente processo de industrialização das cidades europeias resultou no deslocamento populacional para as grandes cidades, enchendo-as rapidamente, diminuindo a qualidade de vida das pessoas e aumentando o preço dos terrenos. Esta pressão populacional resultou no aumento das áreas das cidades. O ferro muito adaptado às novas técnicas de engenharia produzindo sistemas triangulares leves e resistentes, permitiu criar estruturas cada vez maiores e mais ousadas, como longas pontes com grandes e grandes cúpulas. As obras que se destacam processo são: o Palácio de Cristal em Londres, a torre Eiffel e, em Portugal, a ponte Dom Luís, no Porto, o elevador de S. Justa em Lisboa e o Mercado 24 de Julho ou Mercado da Ribeira em Lisboa situado na avenida 24 de Julho.

 











Arquitectura do séc.XIX (Neogótica,Revivalista,Eclética, Protomoderna)

Arquitectura Protomoderna

A produção arquitectónica do fim do século XIX ao início do século XX, dá-se o nome de Arquitectura Protomoderna. Esta arquitectura é uma “ apresentação” da Arquitectura Moderna, isto, pelas ideias e pelo resultado final. 

Arquitectura do séc.XIX (Neogótica,Revivalista,Eclética, Protomoderna)

 Arquitectura Eclética

        O movimento arquitectónico predominante desde de meados do século XIX até às primeiras décadas do século XX, dá-se o nome de arquitectura Eclética.
        A arquitectura Eclética, ou Ecleticismo, é a mistura de estilos arquitectónicos do passado, isto para a criação de uma nova “linguagem” arquitectónica. O termo arquitectura Eclética é usado para os estilos que tenham surgindo durante o século XIX, e que contenham combinações de elementos de outros estilos.
        Este estilo desenvolveu-se na mesma época e com uma íntima relação com o Historicismo (já falado anteriormente).
        O Ecleticismo aproveitou os avanços da engenharia do século XIX, como por exemplo o ferro forjado, que permitiu as construções neste material.
        A arquitectura praticada na Escola das Belas em Artes, em Paris, foi uma das grandes influências da arquitectura Eclética.
        Além do uso e mistura de estilos estéticos históricos, a arquitectura Eclética, de maneira geral caracterizou-se pela simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos e riqueza decorativa.


Arquitectura do séc.XIX (Neogótica,Revivalista,Eclética, Protomoderna)

Arquitectura Neogótica

        Neogótico ou revivalismo gótico é um estilo arquitectónico originado em meados do séc. XVIII. Este estilo foi muito desenvolvido no séc.XIX. Durante este século o Neogótico, cada vez mais sérios e instruídos, procurou reavivar as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos, que dominavam na época. Este estilo teve grande influência na Europa e nas “Américas”. Pensa-se que tenham sido construídos mais edifícios deste estilo, nos séculos XIX e XX, do que na época do Gótico original (séc. XII ao séc. XIV).
        O Neogótico pretendia recuperar as formas góticas da Idade Média, indo contra o estilo clássico, dominante na época.
        O primeiro grande edifício Neogótico foi construído em França (Paris). Chama-se Basílica de Sainte-Clothilde, e foi iniciada em 1846.
        O estilo Neogótico é um renascimento do estilo Gótico.


Algumas características e “inovações”:
  • Uso de novas tecnologias;
  • Industrialização na construção;
  • Uso de alvenaria;
  • Pedra como ornamentação;

    Edifícios:
    • (Hotel) Castelo do Bom Jesus, Portugal;
    • Ermita Santa Ana, Espanha;
    • Igreja do Colégio Imaculada Conceição, Brasil.




    Arquitectura do séc.XIX (Neogótica,Revivalista,Eclética, Protomoderna)

    Arquitectura Revivalista

    O Historicismo começa no século XVIII em Inglaterra.

    Arquitectura Historicista (ou Revivalista) é o nome dado ao conjunto de estilos arquitectónicos (Neoclassicismo, Neogótico, Neomanuelino Neocolonial, Neo-renascença, Neo-românico, Neo-islâmico, Neobarroco e Neobizantino ) que se centrava em recuperar a arquitectura utilizada anteriormente. As tendências revivalistas na arquitectura surgiram na Europa no século XVIII, atingiram seu auge no século XIX e chegaram até meados do século XX.

    Dependendo do tempo e do arquitecto, a arquitectura Revivalista manteve-se mais ou menos fiel aos modelos do passado. Muitos arquitectos tentavam reproduzirem exactamente os estilos do passado.

    O Revivalismo foi muito associado à arquitectura Ecléctica. Apesar de usar formas do passado, tanto a arquitectura Historicista como a Eclética usaram técnicas modernas, como as estruturas de ferro, de cimento e betão.

    O Revivalismo utiliza as características de estilos mais antigos, juntamente com técnicas mais modernas (ferro, betão e cimento).

    Arquitectura do séc.XIX (Neogótica,Revivalista,Eclética, Protomoderna)

    Arquitectura do séc. XIX
            Durante todo o séc. XIX a arquitectura assistiu uma série de crises estéticas. Estas crises traduzem-se nos movimentos revivalistas. Isto pelo facto das inovações tecnológicas não encontrarem, naquela altura, uma manifestação formal adequada, ou por diversas razões culturais e contextos específicos.
            

    Arquitectura Barroca (Rococó, Neoclássica)

     Arquitectura Neoclássica

            A Arquitectura Neoclássica é um estilo arquitectónico resultante do anti-barroco com o anti-rococó. Teve início em França e Inglaterra. Este estilo apareceu numa altura em que ocorriam transformações sociais (Iluminismo, Revolução Francesa, etc.). Estas transformações garantiram novos ideais, como por exemplo: Traz de volta as formas clássicas. Este estilo aparece no período do Neoclassicismo, um movimento cultural nascido na Europa, em meados do século XVIII. Este movimento teve grande influência na arte, e, inclusive, na arquitectura. Este estilo esteve como base o ideal do Iluminismo.


    Principais características:
           
    • Sistemas construtivos simples;
    • Esquemas mais complexos, a par das linhas ortogonais;
    • Formas regulares, geométricas e simétricas;
    • Volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos;
    • Uso de abóbada de berço ou de aresta;
    • Uso de cúpulas, com frequência marcadas pela monumentalidade;
    • Espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais de grande racionalidade;
    • Pórticos com colunas;
    • Entablamentos direitos;
    • Frontões triangulares;
    • A decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo em estuque;
    • Valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares;
    • Decoração de carácter estrutural.

    Exemplos:
    • Panteão de Paris (França)
    • Capitólio de Washington (E.U.A)

    Arquitectura Barroca (Rococó, Neoclássica)

    Arquitectura Rococó

            O Rococó é um movimento artístico europeu, que surgiu em França, entre o Barroco e o Arcadismo, e, desenvolveu-se principalmente no sul da Alemanha, em Áustria e em França. O Rococó é visto por muitos como uma variação profana do Barroco. O Rococó surge no momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa incidir-se na arquitectura de palácios civis. Literalmente, o Rococó é o Barroco levado ao exagero. O termo Rococó deriva da palavra francesa, “rocaille”, que significa “concha”.
            O Rococó é também conhecido como o “estilo luz” devido às amplas aberturas nos edifícios deste estilo, e devido à sua relação com o século XVIII (época das Luzes). Este estilo é caracterizado pelo excesso de curvas e pelo uso de elemento decorativos como; conchas, laços, flores e folhagens. Este excesso está presente nas fachadas e interiores dos edifícios.

    Nesta decoração, teatralidade e refinada artificialidade dos detalhes, existe uma certa alegria, mas sem o drama nem a religiosidade do Barroco carregada existe.
    As cúpulas das igrejas do Rococó são menores que as de estilo Barroco, mas estas multiplicam-se. As paredes passam a ser mais claras, em tons de brancos e pastel. Podemos encontrar, também, guarnições douradas de ramos e folhagens, “povoadas” de anjinhos, a contornar janelas ovais.
            O Rococó tenta, pelo exagero, comemorar a alegria de viver.


    As principais características do Rococó são:
    §  Cores claras;
    §  Tons pastéis e dourados;
    §  Representação da vida profana da aristocracia;
    §  Representação de Alegorias;
    §  Estilo decorativo;
    §  Possui leveza na estrutura das construções;
    §  Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade;
    §  Texturas suaves.

    Algumas obras:

    §  Casa Helblinghaus (Áustria);

    §  Wiblingen Abbey Library (Alemanha);

    §  Palácio de Queluz (Portugal).

    Arquitectura Barroca (Rococó, Neoclássica)

    Arquitectura Barroca

    A arquitectura Barroca é um estilo arquitectónico que se inicia a partir do século XVII e vai até à primeira metade do século XVIII. A este período dá-se o nome de período Barroco. Barroco, na língua Portuguesa, define uma pérola de formato irregular.

    O Barroco é a libertação espacial, a libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da geometria elementar, da simetria, da antítese entre o espaço interior e exterior. O Barroco é a separação da realidade artística, do maneirismo.

            A arquitectura barroca surgiu em Itália no séc. XVII, mas depressa se espalhou para outros países da Europa. A arquitectura Barroca chegou ao continente americano, devido aos colonizadores espanhóis e portugueses.

    A arquitectura Barroca ocorreu em vários países católicos da Europa (Itália, Áustria, Espanha e Portugal). Os países protestantes, como a Inglaterra, não apresentam arquitectura Barroca.

            Houve três elementos muito importantes para a formação do estilo Barroco. Um dos elementos foi a revolta dos artistas contra a arte renascentista (muito harmoniosa e de formas simétricas). O segundo elemento foi a intenção de muitos reis europeus de quererem um estilo que exaltasse os seus reinos. O último elemento foi a Contra-Reforma (finais do séc. XVI), que provocou muitos conflitos religiosos e espirituais em diversas partes da Europa.
            Cada elemento deu origem a características do Barroco. O primeiro elemento levou os artistas a utilizar formas mais rebuscadas e elementos mais dramáticos. Devido ao segundo elemento foram erguidos magníficos castelos barrocos. O estilo Barroco traduz forças completamente contrárias, o bem e o mal, Deus e o Diabo, o céu e a terra e a alegria e a tristeza. Esta característica teve origem no último elemento referido em cima (Contra-Reforma).
    Para além destas características, o estilo Barroco é caracterizado pelo uso de efeitos decorativos e visuais, através das curvas, contracurvas e colunas retorcidas; contrastes de luz, sombra e pinturas com efeitos ilusionistas; formas irregulares; decorações exuberantes.



    Exemplos em Portugal:

    • Convento de Mafra (Mafra);
    • Torre dos Clérigos (Porto);
    • Igreja de S.Francisco (Porto).

    Arquitectura Renascentista (Maneirismo)

    Arquitectura Maneirista

    O Maneirismo foi o movimento artístico ocorrido no Cinquecento (e cuja formalização se deu especialmente nas décadas de 1510 e 1520) que evidenciou o desejo, por parte dos arquitectos, humanistas e artistas do período, de uma arte que, ainda que, em essência, se utilizasse dos elementos clássicos, possuísse um conteúdo bastante anticlássico. O maneirismo será, portanto, este segundo momento de confronto da arquitectura clássica, já integralmente conhecida.

    Arquitectura Renascentista (Maneirismo)

    Arquitectura Renascentista

    Chama-se Arquitectura do Renascimento ou renascentista àquela que foi produzida durante o período do Renascimento europeu, ou seja, basicamente, durante os séculos XIV, XV e XVI. Caracteriza-se por ser um momento de ruptura na História da Arquitectura em vários aspectos: nos meios de produção da arquitectura; na linguagem arquitectónica adoptada e na sua teorização. Esta ruptura, que se manifesta a partir do Renascimento, caracteriza-se por uma nova atitude dos arquitectos em relação à sua arte, passando a assumirem-se cada vez mais como profissionais independentes, portadores de um estilo pessoal. Inspiram-se, contudo, na sua interpretação da Antiguidade Clássica e na sua vertente arquitectónica, considerados como os modelos perfeitos das Artes e da própria vida.

        A arquitectura do Renascimento está bastante comprometida com uma visão de mundo assente em dois pilares essenciais: o Classicismo e o Humanismo. Além disso ainda que ela surja não totalmente desvinculada dos valores e hábitos medievais, os conceitos que estão por trás desta arquitectura são os de uma ruptura com a produção artística da Idade Média (em especial com o estilo gótico).

        A história da arquitectura do Renascimento está dividida em dois grandes períodos:
    1. Século XIV e início do XV- Neste primeiro momento destaca-se a figura de Filippo Brunelleschi e uma arquitectura classicista
    2.  Século XVI- Neste momento, as características individuais dos arquitectos já começam a sobrepor-se às da canonização clássica, o que irá levar ao chamado Maneirismo. Atuam arquitectos como Michelangelo, Andrea Palladio e Giulio Romano.
    A primeira manifestação da Arquitectura do Renascimento foi a construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença, por Brunelleschi. Tal episódio não representa apenas uma mera mudança no perfil estilístico que predominava no cenário arquitectónico florentino, mas demonstra a ruptura que o Renascimento viria a representar na própria forma de produzir a arquitectura, abrindo caminho para a redescoberta do Classicismo.

    O Renascimento caracterizou-se como um movimento praticamente restrito ao universo cultural italiano durante os seus dois primeiros séculos de evolução (entre os séculos XIV e XVI, aproximadamente), período durante o qual, no restante da Europa, sobreviviam estilos arquitectónicos, em geral, ligados ao gótico. No seu auge, na Itália, porém, a estética clássica começou a ser difundida em diversos países europeus devido a motivos diversos (como guerras, anexações de territórios, pelo facto de os artistas italianos viajarem pela Europa ou serem contratados por cortes diversas).

    Independente das razões, é certo que esta difusão se dá já pela assimilação de certos ideais anticlássicos trazidos pelo maneirismo, estilo em voga naquele momento (início do século XVI). É um momento em que a tratadística clássica está plenamente desenvolvida, de forma que os arquitectos, de uma forma geral, possuem um bom domínio das regras compositoras clássicas e da sua canonização, o que lhes permite certa liberdade criativa. Esta leve liberdade de que gozam os artistas do período será naturalmente absorvida pela produção renascentista dos países fora do espectro cultural italiano. Há que se notar, porém, que existem estudiosos que não consideram o maneirismo como um movimento ligado ao Renascimento, mas um estilo novo e radicalmente contrário a este. Desta forma, a produção dita maneirista dos demais países europeus pode vir, eventualmente, a não ser considerada como uma arquitectura genuinamente renascentista. Em certo sentido é possível dizer, segundo tal ponto de vista, que tais países "pularam" directamente de uma produção tipicamente medieval para uma arquitectura pós-renascentista (como na França).

    Como as formas de difusão diferem de país para país, ainda que a arquitectura produzida por aqueles países neste momento seja efectivamente renascentista, existe um Renascimento diferente para cada região da Europa (pelo menos do ponto de vista arquitectónico). Será possível falar em um Renascimento francês, um Renascimento espanhol e um Renascimento flamenco, por exemplo.

    Em Portugal, as formas clássicas difundir-se-ão apenas durante um breve período, sendo logo substituídas pela arquitectura manuelina, uma espécie de reaparecimento dos estilos medievais e considerada por alguns como o efectivo representante do Renascimento neste país, ainda que prossiga uma estética distante do classicismo (insere-se, de facto, no Estilo gótico tardio).

    sábado, 28 de maio de 2011

    Arquitectura na Idade Média (Bizantina, Românica, Gótica)

    Arquitectura Gótica

    O estilo Gótico surgiu no século XII e desenvolveu-se na França, era denominada “Obra Francesa”, o termo “gótico” só apareceu no final do Renascentismo.

    Com o Gótico a arquitectura ocidental atingiu uma beleza extraordinária. As abóbadas eram cada vez mais altas, no entanto em vez de serem apoiadas em paredes e muros compactos, passaram ser apoiadas sobre pilastras ou feixes de colunas. Desta forma as paredes espessas foram substituídas por vitrais e rosáceas que iluminavam o interior das estruturas. As catedrais góticas caracterizam-se pelo verticalismo e pela imponência.

    Muitas catedrais europeias foram construídas baseadas no estilo gótico como por exemplo a catedral de Notre-Dame, Chartres, Colónia e Amiens, sendo a maior parte considerada Património Mundial da Unesco.

    Este estilo espalhou-se rapidamente por todo o continente europeu o que causou várias alterações no estilo gótico, pois foi necessário adaptar-se às diferentes populações. Ao longo do tempo também houve melhorias técnicas os elementos arquitectónicos foram melhorados, as novas catedrais passaram a possuir mais luminosidade e passaram a ser exuberantemente altas. Os quatro séculos do estilo gótico ficaram divididos em quatro períodos, cada qual com inovações diferentes umas das outras, esses estilos são, o gótico primitivo, o gótico lanceolado, o gótico irradiante e o gótico flamejante.

    Gótico Primitivo: O Gótico primitivo foi a primeira etapa do estilo gótico, os seus elementos arquitectónicos são parecidos com os da arquitectura românica, sendo um período de transição entre o estilo românico e o estilo gótico e predominou entre os séculos X e XII. No entanto alguns dos problemas do estilo românico ainda estavam presentes, por exemplo, as paredes ainda eram muito espessas, o que não possibilitava o uso de vitrais e rosáceas. Este período não teve muitas inovações técnicas, no entanto pode ser considerado estilo gótico, porque já se procurava a verticalidade, ao contrário do estilo românico.

    Gótico Lanceolado: O Gótico Lanceolado existiu durante os séculos XIII e XIV. Este período foi caracterizado pelas mudanças que ocorreram na Europa. Ocorreram várias inovações nos elementos arquitectónicos e as construções que seguiam este estilo foram aperfeiçoadas. As principais características do período lanceolado foram: os arcos ogivais, que se tornaram mais agudos e elevados, o verticalismo acentuou-se devido à divisão constante do peso das abóbadas, a iluminação passa a ser feita pelos vitrais e as fachadas são cada vez mais decoradas e têm mais ornamentos.

    Gótico Irradiante: O gótico irradiante existiu entre os anos 1300 e 1400 e é maioritariamente caracterizado pelas mudanças nos arcos ogivais. A sua forma mudou de triângulo agudo para triângulo equilátero. Outra mudança foram as nervuras, que passaram a ter uma forma cilíndrica, houve um reavivamento do verticalismo, no entanto as fachadas continuam com uma grande riqueza de decorações.

    Gótico Flamejante: O gótico flamejante existiu durante os séculos XV a XVI. As suas principais características são, os arcos ogivais que passaram a ser formados por um triângulo obtuso, o que favorece o horizontalismo. Nos vitrais são usadas curvas decorativas que fazem lembrar chamas de onde provém o nome (gótico flamejante). 

    Elementos arquitectónicos
    Arcos de ogiva -Os arcos de ogiva são uma grande inovação em relação à arquitectura gótica, pois permitem distribuir o peso uniformemente por diversos pontos e permitiu a utilização de um material mais leve
    Abóbada em cruzaria – Este elemento apareceu na arquitectura gótica devido à necessidade de verticalidade. Estas ogivas tinham uma forma pontiaguda que favorecia esse mesmo efeito
    Iluminação – A iluminação é uma das maiores diferenças em relação à arquitectura românica, porque foram introduzidos os vitrais e as janelas são muito mais abundantes o que favorece a iluminação.

    Suportes exteriores – São estes suportes que possibilitam a verticalidade das estruturas góticas, estes elementos são chamados de contraforte e acrobotante, o acrobotante suporta o peso lateral da estrutura e quando é associado ao contraforte possui uma força incrível

     Verticalismo – Na arquitectura gótica é procurado o verticalismo, ou seja, dentro e fora das estruturas. O verticalismo é procurado no gótico porque mostra uma relação mais próxima de Deus.

     Gárgulas – Estas esculturas foram introduzidas na arquitectura gótica com o objectivo decorativo, no entanto também foram pensadas para fazer o escoamento das águas das chuvas do telhado das construções.